Prosa Caótica
Por: Jorge E.
Revisado por: Monalisa Pontes
Na tela da TV, o mundo caos / O mundo fóssil, o mundo zero, o mundo nada.
Apelidado de marasmo hipnótico / Ser catastrófico / Ente patético que manipula.
Utiliza e abusa da condição de hipnose plena / Que a massa ordenha / Verdade anula.
Quesito bateria nota dez / Harmonia nove / Filosofia de favela segue na prova dos nove.
Fazendo jus a prática de um povo nulo / Melhor bandido alienado do que vagabundo.
Que nos encosta nas encostas e barrancos francos / Vitória na batalha se conquista pelos flancos.
Atire o Rei do principado na senzala ética / Pra ver se ele sobrevive a essa causa épica.
Atire o Rei do narcotráfico no principado / E veja o mundo pelo pó ser banalizado.
Agora na remenda social que fez de mim / Um indivíduo articulado / Resumo o quadro!
A luta etérea de quem prefere conter o caos / Contra tudo e contra todos que preferem o mal.
Nada...
Conceito abstrato para nosso juízo final...
Nada...
De comida na mesa, de ter Dez no boletim final...Nada!
A mente que falha / Nos leva a perceber quem somos.
Nessa imensidão de cromossomos.
Alinhados em tratados de livre comércio / Insinuantes os comerciais do novo credo.
Que nos humilha / Que nos torna um ser irracional / Ameaça ambiental pro Juízo Final.
Metricamente faço a soma de todos fiéis.
Amontoados em quadrilhas / Guerrilhas / Cartéis.
E na divisa que obriga separar o povo.
Que não reage ao genocídio de famílias e tolos.
Abençoado o Pai do céu / Que por nós morreu traído.
Serei um vencedor / Neste mundo de esquecidos
Apaziguai as almas dos milhões de mortos-vivos
Por falta de opção agora todos esquecidos.
Tudo...
Conceito abstrato para nosso futuro...
Tudo...
Ter comida na mesa, resumindo tudo!
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